17 de jun. de 2020

Minha vida com os livros de Anne por Lucy Maud Montgomery

Como eu conseguiria viver sem saber o que aconteceria com a família de índios depois do último capítulo da série Anne with an E?
Não poderia concordar que uma série tão boa acabasse assim do nada, fiquei arrasada e morta de curiosidade.
Então na sina de saber mais, descobri que tudo foi baseada no livro de 1908 Anne de Green Gables, de Lucy Maud Montgomery
Foi então que decidi comprar esse livro e descobri que na verdade são nove livros. Comprei oito pela editora Pedra Azul, ainda não comprei o nono por não ter disponível.
O que descobri sobre os índios finalmente?
Oras, eles nunca existiram, assim como uma porção de outras coisas, que só realmente lendo tudo pra entender e fiquei maravilhada com a leitura.
Aproveitei o isolamento social e devorei os seis exemplares em pouco menos de dez dias.
Livro 1
Muito expressivo e a essência das três temporadas da série Anne with an E, claro que a série teve um enredo mais cheio de outros conteúdos para envolver a trama, mas o livro é minimalista a tantos detalhes que mentalmente o leitor recria as cenas.
Fiquei bem desapontada ao ver que a série fugiu em algumas coisas, coisas do entretenimento.
Terminei esse livro com muita tristeza devido uma situação.

Livro 2 
Deliciosa leitura, minuciosa descrição e o leitor viaja entre as palavras.
Fiquei o tempo todo admirada em como alguém poderia criar esses livros em uma época tão antiga e mesmo com a diferença de cultura ou costumes, ainda teria lá suas atualidades.

Livro 3
O meu favorito, tudo é formidável, um misto de sentimentos.

Livro 4
Esse foi o mais difícil de ler no início, não estava me acertando com as cartas e demorei a tomar gosto, mas é um livro essencial para o entendimento da história num geral.
Depois das primeiras páginas pega o jeito pelo enredo da história e conclui algumas boas alegrias.
Todas as lápides que Anne viu no cemitério, acabou conhecendo os seus parentes vivos e entendendo um pouco daquela cidade.

Livro 5
Um sonho de livro, foi uma fase linda, triste, porém empolgante pelo futuro.

Livro 6
Um livro que mostra uma Anne diferente, falou pouco, mas falou bonito e uma vida muito bem marcada pelas estações.
O último capítulo quase me tirou o ar.


Livro 7 e 8
Aguardo chegar

Minhas inquietações não desmerecendo os livros maravilhosos:
* Senti muita falta de Anne contar mais sobre Marilla, Davy e Dora, meu coração ficou apertado por tamanho desapontamento.
* Gostaria que Anne tivesse seguido uma carreira brilhante.
* No sexto livro senti falta de uma Anne falante, mas era outos tempos e quase uma despedida para embarcar nos próximos livros que pouco falará de Anne. No nono livro ela será avó, ainda não sei se quero ler :(
* Li a biografia da escritora e fiquei muito triste com a trajetória de vida dela, pois era a própria Elisabeth e um pouco de Pris com o casamento, às vezes queria viver a fantasia dos seus livros, tinha uma vida simples, o amor pela natureza, a tristeza da perda do filho, as obras foram sua base e  infelizmente Anne é uma história fictícia.
* Sim, quando acaba dá uma desilusão, um suspiro de romance e muitas reflexões.

Minha conclusão:
A vida muda, podemos ter a tristeza de algo que nos persegue feito uma sombra, mas logo ela se torna passado e não vai doer como antes. 
Temos que seguir firme nos nossos propósitos e a vida vai se encarregar para trazer a felicidade.
A beleza da natureza é algo que jamais podemos deixar de existir e devemos contemplar e agradecer por cada dia ser único em nossas vidas.
Mesmo que os livros sejam relativamente antigos, ainda demonstra a força, dedicação e necessidade da presença da mulher.
Somos julgados incansavelmente, mas temos que saber da nossa essência, sendo verdadeiro, correto e bondoso para aqueles que amamos.
Com estudo, fantasia e amor podemos fazer tudo, ser diferente é essencial para encontrar outras almas gêmeas.


2 de jun. de 2020

O luto no pós série (pode conter spoiler)

Quem nunca vivenciou o luto ao terminar aquela série maravilhosa, que atire a primeira pedra.
Inevitável fugir dessa sensação desoladora e não, não é um exagero!
Ainda mais quem fez maratona horas seguidas e de repente, mas já sendo avisado, acabou tudo, saiu o vinculo e você está abandonado, virou um "sem-série", desamparo total e vontade de seguir todo elenco do seriado como se fosse best friend.
Eu sei, compreendo totalmente, estou sofrendo fazem uma semana com o final de "How to get away with murder" (traduzido ficou "Como defender um assassino"), série maravilhosa, também super indico.....ah outro sintoma de saudades é esse de indicar até pra quem não curte esse estilo de drama e mistério.
Já sofri desse mal antes?
Sim, foi assim no final de "Sherlock Holmes" (com Benedict Cumberbatch), "Revenge", "Once Upon a Time" (traduzido para "Era uma vez") e até hoje sinto saudades dos episódios de "Punky a levada da Breca", só de pensar da aquela nostalgia, como era bom se programar para assistir, não muito diferente de hoje em dia, que você deixa tudo pra depois pra poder se trancafiar nesse mundinho paralelo.
E quando morre aquele personagem que você curtia?
Desespero total, quando George morreu em "Greys Anatomy", logo depois desisti de assistir, fiquei tão perplexa com sua saída que parecia ter tirado ele de um circulo de amigos e aquilo não era justo. Nunca mais vi 😓
Outro fato de despedaçar o coração é quando a série não tem continuação, no caso "The O.A.", "Anne with an E" ou a continuação demora pra sair, se for ansioso tipo eu, tá danado por que tem um siricutico que não sossega até assistir, ás vezes até livro se torna tão intenso e interessante que não tem como parar a leitura, bom...mas esse é um outro assunto para outro dia.